A todos os que visitais este espaço, votos sinceros de paz e bem!

domingo, 20 de janeiro de 2008

S.SEBASTIÃO MARTIR


UM HERÓI DA FÉ CRISTÃ! Homem de coragem sobre humana de muitos cristãos que, em meio a suplícios terríveis, haviam derramado o sangue por Jesus, ele mesmo havia infundido essa fortaleza do Espírito a muitos destes cristãos animando-os com palavras ardentes, era natural que ele também ardesse em desejo de morrer por Jesus Cristo e unir-se aos santos mártires do céu. Seu desejo não demorou a ser satisfeito. Um infeliz apóstata, chamado Fabiano, contou ao Imperador Diocleciano que Sebastião, seu alto comandante Imperial era também cristão e trabalhava incessantemente em converter os pagãos, Diocleciano mandou chamar Sebastião e perguntou-lhe se este o havia traído a dotando o cristianismo, ao que Sebastião respeitosamente lhe respondeu que, a seu ver, não podia prestar melhor serviço ao Estado e ao Imperador do que adorando o verdadeiro Deus. Irritado com essas palavras, o imperador, sem outra forma de processo ,mandou que Sebastião fosse preso, amarrado a um poste e seu corpo cravado com flechas. Depois Sebastião foi conduzido para fora da cidade, e os soldados o desnudaram, amarraram-no numa árvore e lançaram sobre ele uma chuva de flechas, o corpo ficou coberto de setas, o sangue corria por todos os lados, da forma mais desumana e julgando-o morto, o abandonaram em pleno campo. Foi no ano 288. Já altas horas da noite, uma piedosa mulher chamada Irene, vai com um grupo de amigos procurar o corpo do santo para lhe dar sepultura, mas logo que toca no corpo, vê admirada que este ainda está milagrosamente vivo. Ela, com cuidado tira as setas e desata-lhe as cordas, e leva-o para sua casa, com a maior cautela cuida das suas feridas e algum tempo depois vê-se Sebastião outra vez com força e saúde. Deus preservara a vida a seu servo, pois lhe reservava um martírio ainda mais glorioso. Aprendamos com S. Sebastião a sofrer com paciência as adversidades da vida e corajosamente estarmos dispostos a morrer, se preciso for, em defesa da nossa fé por Jesus Cristo.
Fr. Cardoso

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

SANTOS MARTIRES DE MARROCOS



Estes mártires, cinco franciscanos enviados a pregar em Marrocos por S. Francisco de Assis em 1219. “ Meus Filhos o Senhor disse-me que vos mande pregar a fé e a combater a lei de mafoma. Eu vou também a outras terras trabalhar na salvação dos infiéis. Sede fiéis a cumprir a vontade do Senhor. Entre vós conservai a paz, a concórdia e a caridade. Sede humildes na tribulação e imitai a Jesus Cristo na pobreza, na castidade de obediência. Ponde as vossas esperanças em Deus, Ele vos sustentara e vos guiará. Ele velará por vós. Ide em nome do Senhor”. Lá foram os obedientes frades.
O zelo da sua fé levou-os a exagerar a sua actuação por lá. Decidiram então pregar ao próprio califa e foram recebidos pelo filho do Sultão que lhes pede credenciais para poderem falar com o pai. Foram recebidos mas, mal abriram a boca, e depois de se terem declarado cristão se apelado ao califa que se converta e abandone a infame e falsa seita de Maomé, o Miramolim decidiu expatria, mandando prendê-los, lograram escapar-se e logo voltaram a pregar por toda a parte. Um dia, cruzaram-se com o Miramolim de Marrocos e, abordando o carro em que seguia, insistiram importunamente com o líder muçulmano para se converter ao Cristianismo de imediato. O Miramolim, chefe de Estado, chefe religioso e poder judicial, não cuidou de mais tolerâncias e ali mesmo os puniu e degolou por suas próprias mãos. Os restos mortais foram enviados para Portugal pelo infante D. Pedro, filho de D. Sancho I, que lá residia na altura e lhes tinha dado guarida e apoio à chegada. Estes restos mortais foram recebidos com grandes manifestações públicas de luto e de dor. Levados em procissão, foram depois sepultados na Igreja de St.ª Cruz, em Coimbra. Este incidente trágico teve o efeito de motivar St.ª António, então cónego regrante de St.ª Agostinho, a fazer-se franciscano e a dedicar-se ao apostolado e à peregrinação. Chamavam-se estes mártires Berardo de Lobio, Pedro de S. Gemianiano, Otão, Adjuto e Acúrsio. São representados vestidos de frades a serem executados pelo Miramolim.
Hoje não se daria esta cena. A Igreja é tolerante, Ecuménica e dialogante.
Fr. Cardoso, OFM.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

DECÁLOGO ECOLÓGICO FRANCISCANO

DECÁLOGO ECOLOGICO FRANCISCANO
Após o primeiro Congresso Latino-Americano sobre ECOLOGIA, foi publicado o seguinte Decálogo Franciscano:
1 – Descobrir e respeitar todo o universo como nosso horizonte vital necessário, numa relação de justiça, coma natureza e com todos os seres que nela vivem.
2- Dividir fraternalmente os bens da criação com todos os homens. Justiça, particularmente com os irmãos mais débeis, mais necessitados e desafortunados.
3- Unir todos os nossos esforços para promover a p0az universal com todas as criaturas.
4- Humanizar a natureza através da técnica, substituindo a técnica destrutiva por uma mais humanizante.
5- Proclamar e defender uma CARTA MAGNA sobre os direitos da Natureza, como realmente vivente.
6- Opor-se com todos os meios: técnicos, económicos políticos, culturais, éticos, religiosos, à destruição dada Mãe Terra e, particularmente, das espécies da flora e da fauna.
7- Renovar os ambientes contaminados: o ar, os rios, os bosques e revitalizar as zonas contaminadas.
8- Promover uma pedagogia ecológica, que ensine aos homens a arte de estar no mundo e a arte de tratar os seres e as coisas. Uma pedagogia que humanize as nossas relações.
9- Trabalhar para um sistema alternativo, que substitua o progresso quantitativo pela promoção da qualidade da vida.
10- Passar do utilitarismo cósmico para a celebração cósmica, promovendo uma cultura ecológica baseada no amor e na justiça.

(Família Franciscana)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

CONSIDERA A TUA VOCAÇÃO



"Considerai, pois, irmãos a vossa vocação: humanamente falando, não há muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.Mas o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte."
Na verdade, o Senhor não nos escolheu por sermos sábios, nem poderosos, nem nobres mas escolheu o que é fraco pra confundir o que é forte(cf. 1Cor 1,26-27). Estas palavras da carta ao Romanos apela para a consciência de que foi o Senhor quem nos escolheu, como outrora a Francisco, e, durante oito séculos, a muitos irmãos. O Senhor escolheu-nos porque quer contar connosco, quer precisar de nós, porque nos elegeu. Esta é a verdade da nossa vocação.
Francisco ensina-nos com a sua vida a vivermos com alegria a certeza de termos sido escolhidos. É na doação confiante ao amor de Deus que encontramos o vigor para a nossa caminhada.
Consideremos a nossa vocação, irmãos, para que o Senhor continue a fazer grandes maravilhas em nós e através de nós.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

FELIZ ANO 2008

Nem todas as coisas são como queremos e não podemos avaliar o ano que termina, como mau. Se tivermos fé, só precisamos de acreditar que tudo que acontece aconteceu, independente se fomos bons ou maus. A gente pode até dormir numa cama mais ou menos, comer um refeição mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos num bom ano novo ano que se aproxima.·Enfim, a gente pode olhar há nossa volta e sentir que tudo está mais ou menos bem. Mas, o que a gente não pode, é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, ser feliz mais ou menos, ser sincero mais ou menos, ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos, senão, correremos o risco de no próximo ano nos tornarmos uma pessoa mais ou menos. Logo os fogos de artifícios, as taças de champanhe se vão cruzar anunciando que o ano novo está presente e que o ano velho ficou para trás. Neste momento muitos olhos se cruzam, muitas mãos se entrelaçaram e todos, num abraço caloroso e num só pensamento irão exprimir um só desejo e uma só aspiração; paz e amor. E em especial neste dia, não importa a nação, não importa a cidade, não importa a língua, não importa a cor, a origem, não importa a classe social, porque todos irão sentir que são descendentes de um só Pai, e todos se lembraram apenas de um só verbo; amar. Lembrem-se que vivemos e morremos e independente se vive oitenta ou cem anos, nunca saberemos o segredo da vida. Por isso, neste novo ano, sem mágoas, sem rancor, sem ódio, que todos possamos viver intensamente, mas que o novo ano 2008, seja verdadeiramente cheio de Paz e Bem.·
Fr. JOSÉ JESUS CARDOSO, O.F.M.

 
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