A todos os que visitais este espaço, votos sinceros de paz e bem!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Avé Maria fadista (Amália)

domingo, 25 de novembro de 2007

FESTA DE CRISTO REI


Hoje é dia de Cristo Rei, fim do ano litúrgico.
A Festa de Cristo Rei é, também, a festa da soberania de Cristo sobre a comunidade cristã. A Igreja é um corpo, do qual Cristo é a cabeça, é Cristo que reúne os vários membros numa comunidade de irmãos que vivem no amor.
Cristo que a todos alimenta e dá vida; é Cristo o termo dessa caminhada que os crentes fazem ao encontro da vida em plenitude. Esta centralidade de Cristo tem estado sempre presente na reflexão, na catequese e na vida da Igreja?
É que
Muitas vezes falamos mais de autoridade e de obediência do que de Cristo; de
Castidade, de celibato e de leis canónicas, do que do Evangelho; de dinheiro, de
Poder e de direitos da Igreja, do que do “Reino”… Cristo é – não em teoria, mas de
Facto – o centro de referência da Igreja no seu todo e de cada uma das nossas
Comunidades cristãs em particular? Não damos, às vezes, mais importância às leis
Feitas pelos homens do que a Cristo? Não há, tantas vezes, “santos”, “santinhos” e
“santões” que assumem um valor exagerado na vivência de certos cristãos, e que em termos pessoais, Cristo é o centro, referência fundamental à volta da qual a
Minha vida se articula e se constrói? O que é que Ele significa para mim, não em
Termos de definição teórica, mas em termos existenciais?
Ocultam ou fazem esquecer o essencial.
Toda a vida de Jesus foi dominada pelo tema do “Reino”. Ele começou o seu
Ministério anunciando que “o Reino chegou” . A afirmação da sua dignidade real passa
pelo sofrimento, pela morte, pela entrega de si próprio. O seu trono é a cruz,
expressão máxima de uma vida feita amor e entrega. É neste sentido que o Evangelho
de hoje nos convida a entender a realeza de Jesus.

Frei Cardoso


sábado, 10 de novembro de 2007

O LOBO DE GÚBIO E S. FRANCISCO DE ASSIS

No tempo em que São Francisco morava na cidade de Gúbio, no condado do mesmo nome, apareceu um lobo grandíssimo, terrível e feroz, que não somente devorava os animais, senão também os homens; de modo que todos os cidadãos viviam em grande susto, porque muitas vezes se aproximava da cidade; e todos iam armados, quando saiam para os campos, como se fossem para algum combate; e com tudo isso, quem sozinho o encontrava não podia defender-se; e, por medo a este lobo, chegou-se a pontos de ninguém ousar sair da terra. Pelo que, São Francisco, compadecido dos homens daquela cidade, quis sair ao encontro do lobo, apesar de todos lhe aconselharem o contrário; ele, porém, fazendo o sinal da cruz, saiu fora da cidade, com os seus Companheiros, pondo em Deus toda a confiança. E temendo os outros avançar mais além, tomou ele o caminho para os lados onde o lobo estava. E eis que, à vista de muitos citadinos que tinham acudido para ver o milagre, saiu o lobo, de goelas abertas, ao encontro de São Francisco, que fez sobre ele o sinal da cruz, chamou-o e disse-lhe assim:
«Anda cá, irmão lobo! Eu te mando, da parte de Cristo, que não faças mal nem a mim nem a pessoa alguma».
Coisa maravilhosa! Logo que São Francisco fez o sinal da cruz, aquele lobo terrível fechou a boca, e estacou; e, ao mando do Santo, veio mansamente, como se fosse um cordeirinho, e deitou-se-lhe aos pés. Então São Francisco falou-lhe e fez um pacto com o lobo.
Ditas as palavras, o lobo, com movimentos do corpo, da cauda e das orelhas, e com inclinações de cabeça, mostrava aceitar o que São Francisco lhe dizia, e querer cumpri-lo. E então São Francisco disse-lhe: o meu desejo é que não faças mal a ninguém.
Irmão lobo agradeço-te a alegria que me destes.
Frei José Jesus Cardoso

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

FIÉIS DEFUNTOS

Hoje os cemitérios estão cheios de flores. As flores são um símbolo de vida quando aparece ter acabado.Sejamos solidários com os mortos, porque fazem parte da vida fraterna cristã. Se a semente não morrer, não dará fruto. Foi Jesus que o afirmou e a experiência nos ensina.A esperança da vida eterna para todo aquele que ama e se uniu a Cristo, de algum modo, a vida eterna já começou. Começou a descobrir neste mundo, cheio de misérias, o amor que salva, o amor do Filho primogénito enviado pelo Pai. Amor que se difundo no Espírito Santo. Saibamos descobrir sob o véu do cotidiano as maravilhas de Deus que age, e que, indo além da dor e do sofrimento, vejamos o amor de e a sua ternura eterna.Rezar continuamente pelos fiéis defuntos. Lembremos os nossos entes queridos falecidos diante do Senhor, no altar, mas ao mesmo tempo vivamos com a esperança, superando toda a amargura, de que, no final, a morte é vencida por Cristo, o pecado vencido pela graça. O Senhor é a nossa luz e a nossa salvação, assim nos ensina o salmo.No século V, a Igreja dedicava um dia no ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque o dia 1 é Dia de Todos os Santos. E assim se manteve até aos dias de hoje.
Fr. José Jesus Cardoso, ofm.
02-11-2007

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DIA DE TODOS OS SANTOS

A MINHA PARTILHA NA FESTA DE TODOS – OS-SANTOS
As leituras de hoje introduzem-nos no mistério da nossa santidade. O ser humano é chamado a participar da vida de Deus. "Alegrai-vos, pois é grande no céu a vossa recompensa" (Mt 5, 1-12a). A bem-aventurança, ou seja, a felicidade, é prometida por Jesus sobretudo aos pobres. Os pobres de espírito não são pobres de bens, nem os pobres que não se conformam com o seu estado. Pobres de espírito são os humildes, os deserdados, os que têm o coração desapegado dos bens terrenos. Para isso não é necessário nada ter, mas é preciso usar o que se tem conforme o espírito do Evangelho. Assim, aos pobres, aos deserdados da sociedade, aos que souberem colocar sua confiança no Senhor é oferecida a felicidade. Eles poderão fazer parte do número dos eleitos, dos santos, dos filhos de Deus. Jesus ensina-nos que a santidade é algo possível e importante para todos. A santidade concretiza-se no tempo presente, pelo espírito das bem-aventuranças, pelo qual a humanidade vive o seu peregrinar entre trabalhos e lutas, entre angústias e esperanças. A fé e a esperança dos cristãos não esmorecem porque eles têm a promessa de Cristo: "Alegrem-se e exultem, porque grande será a vossa recompensa no céu". Que sentido tem para a nossa comunidade celebrar esta festa? Celebrar os Santos ajuda-nos a seguir Jesus? Como?Os Cemitérios neste dia, mais que um altar de devoção, são a casa da família total em diálogo ou em encontro de gerações.O nosso dia vem.

Fr. José Jesus Cardoso, ofm.

 
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