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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
A Igreja celebra no dia 15 de Agosto a solenidade de Maria e a sua elevação de Corpo e Alma à eternidade, para junto de Deus para todo o sempre. Embora não haja registos históricos sobre o desfecho da vida terrena da Mãe de Deus, desde muito cedo se usou o termo dormição em vez da morte. Maria deitou-se para a passagem à eternidade fora do tempo e do espaço, em corpo e alma. A partir do século VIII, o termo de “dormição”, foi substituído por “ Assunção”, que define melhor a elevação de Maria. Hoje a Assunção da Virgem Maria em Corpo e Alma é hoje um Dogma da Fé Cristã.
A dormição da Virgem Maria, não foi triste nem dolorosa, antes pelo contrário, foi o Cumprimento dum grande desejo e de um imenso ideal.
A tradição antiga localiza a sua morte no Monte Sião, na casa em que o Filho celebrara os mistérios da Eucaristia, onde o Espírito Santo, após a Ascensão de Jesus, desceu sobre os Apóstolos.
A Basílica da Dormição de Constantinopla em Jerusalém no seu estilo gótico é um lugar preferido pelos fiéis de todas as Confissões Cristãs, como o último lugar na terra da Mãe de Jesus. Está rodeada dos Cemitérios Católico, Grego, Arménio e Protestante Anglicano.
O Papa Pio XII, definiu a Assunção da Virgem Maria como Dogma de Fé, decorria o ano Jubileu de 1950 no dia da Festa de Todos os Santos.
Em Portugal, no século XIV, um grande acontecimento veio aumentar a devoção popular, a Nossa Senhora da Assunção. Dom João I, num gesto de gratidão, ordenou que todas as catedrais do reino fossem consagradas à Senhora da Assunção e a testemunha-lo, temos o grandioso Mosteiro da Batalha.

Fr. Jose Jesus Cardoso,ofm.

FRANCISCO SIMPLES E MODESTO



FRANCISCO SIMPLES E MODESTO
Francisco de Assis o santo dos passarinhos. O amigo dos homens e dos animais. O amigo da natureza. Padroeiro da ecologia. O santo da Paz. O santo da fraternidade Universal. O santo que soube reconciliar o homem com a natureza e com todas as criaturas, até mesmo com a morte, à qual ele chama de Irmã. “Francisco vai ao seu encontro (da morte) como quem vai abraçar e saudar uma irmã muito querida”. Assim foi na tardinha do dia 3 de Outubro de 1226. Mesmo na celebração da Irmã Morte, Francisco não queria ver os seus frades tristes. A alegria franciscana é uma marca do seu carisma.
Pelo Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor, Francisco experimentou-o na sua genuína e profunda realidade.
Servia-lhe de leito o chão, tendo como travesseiro uma pedra ou tronco de árvore. O seu hábito era de lã grosseira. Todos os dias sujeitavam o corpo a dura flagelação. A intenção de todas as mortificações era fazer penitência pelos seus pecados e evitaras faltas futuras. A humildade de Francisco não era menor do que o seu espírito de penitência. Francisco não quer palavras em seu louvor. “Julgo não haver no mundo pecador mais indigno do que eu”e continuou: “Se Deus, em sua misericórdia tivesse dado ao homem mais perverso as graças que se dignou dar a mim, não duvideis que este homem seria muito mais grato e piedoso do que eu”.
Do seu amor a Deus e ao próximo e à sua devoção à Santíssima Virgem e a outros santos, cujos exemplos são tão numerosos.
Depois da conversão, Francisco renunciou a tudo o que era riqueza e vaidade. Sentia alegria em não ter nada de seu. “ A pobreza - dizia é o caminho da salvação, o principio da humildade e a raiz da perfeição”. A pobreza era a sua senhora, a sua rainha, a sua mãe e sua esposa.
O maior cuidado de S. Francisco, era dar aos companheiros e discípulos uma sólida educação religiosa, como era necessário ao homem que se destinava a ser instrumento na mão de Deus, para salvação das almas.
S. Francisco fazia muitos jejuns. O de S. Miguel era para ele muito especial e para este fim, retirava para o Monte Alverne, conforme a sua grande devoção à Paixão e Morte de Jesus Cristo. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso Serafim, Anjo libertador dos estigmas.
Francisco de Assis, homem de ternura e de encanto.

Fr. José Jesus Cardoso, ofm.

sábado, 2 de agosto de 2008

POR QUE A TI...SÓ A TI FRANCISCO ?

POR QUE A TI, FRANCISCO?
A força da mensagem evangélica encarnada por S. Francisco de Assis há oito séculos é o testemunho do Poverello de Assis. Trata-se duma experiência espiritual com uma dinâmica particular, com o fascínio que não pode ser circunscrito a um momento histórico a um determinado grupo.
É uma espiritualidade, que reivindica sua liberdade, sua alegria de existir. Parece encontrar a própria casa só quando não tem casa. Este principio foi evidente quando Francisco despojou, restituindo tudo ao pai perante o Bispo de Assis. Assim, poderemos perguntar” Francisco porque todos recorrem a ti, e parece que nós cremos ver-te, ouvir e obedecer-te?”. A pergunta do frei Masseu receberia hoje as respostas mais diversas: pelo espírito poético, pela causa do seu amor à natureza e as criaturas, por causa da sua total partilha com os mais pobres, devido à causa da sua capacidade de reconciliar e pacificar…
Todas as famílias franciscanas que emergiram após o nascimento da fundação da Ordem podem reinvendicar e definir o seu cordão o seu hábito e suas estruturas, com o “afim social” mas infeliz de quem vê nessas obras a realização definitiva da espiritualidade franciscana.
Francisco ontem como hoje, continua a encantar, não deixando adormecer os seus seguidores, porque aponta directamente para a Boa Nova, convidando cada um dos seus filhos a um encontro frontal com a mensagem do evangelho.
Deus despertou em Francisco a confiança em si mesmo como objecto de Graça dos Dons de Deus. Ele deixou-nos um conteúdo “nú” como nú ficou na praça de Assis, deixando-nos uma mensagem clara para ser encarnada e testemunhada. “Por que a ti, Francisco?”Francisco ao passar pelas ruas, todos corriam a traz dele porque percebiam que nele haviam bem mais que ele mesmo. Cabe a nós dar um novo folgo e vigor na actualidade desta mensagem, não podendo frustrar as esperança do mundo onde vivemos.

Frei José de Jesus Cardoso, ofm

 
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