A todos os que visitais este espaço, votos sinceros de paz e bem!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

VIVER EM FRATERNIDADE



VIVER COMO FRANSCISCO VIVEU

A Fraternidade é dom de Deus. Para S. Francisco de Assis um irmão é um bem imenso. A vida quotidiana coloca-nos diante de situações delicadas. Muitos de nós vivemos em fraternidades mais ou menos funcionais, onde por vezes, o entendimento entre irmãos é inexistente. São Francisco exorta-nos a que tenhamos coragem de dar a vida pelos irmãos. Apesar de algumas dificuldades temos plena consciência de que somos franciscanos. A vida em comunhão fraterna exige do outro irmão a participação em todos os actos da vida da fraternidade, sobretudo na oração comum na evangelização e nos trabalhos tanto domésticos como noutros sectores da vida profissional.
Os frades devem ser criaturas disponíveis para tudo o que for serviços Fraternos. Na vivência fraterna, os irmãos não devem escolher o seu grupinho, mas nem sempre isso a acontece. Há uma delicadeza a respeitar de uns para com os outros e para com todos. Para nós franciscanos, a fraternidade evangélica será sempre muito mais do que um fenómeno psicológico. Todos somos irmãos, e por isso nunca é demais insistir nos direitos de todos. Todos são Menores de nome e defacto, mesmo os que exercem cargos, funções e ministérios diferentes. São Francisco de Assis, não queria altaneirismo, dos que assumem posturas e esquecem os outros e se colocam numa posição subalterna. S. Francisco de Assis quer irmãos cheios de mútua caridade e que de boa vontade prestem serviços uns aos outros e que cada um se rejubile com o sucesso do outro. Todos devemos mostrar as nossas opiniões e fazê-lo com espírito de fé. Todos têm o dever de proteger a vida familiar da Fraternidade e dentro da Comunidade, os irmãos possam ter espaços reservados para aí viverem e fazerem o seu silêncio e vida fraterna e se apresentem a Deus com tudo o que convém a filhos de S. Francisco, para que a vida se torne fermento e comunhão com Jesus Cristo.
A vida religiosa o é verdadeiramente se for caminho para Aquele que no-la deu. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo e o meu próximo é o irmão da fraternidade que vive a meu lado. Tudo o que se faz contra o próximo é a Deus que se faz. Para amar a Deus é preciso praticar a caridade e fora desta não há verdadeira fraternidade.
Os biógrafos de S. Francisco de Assis, são unânimes em ressaltar a relação fraterna de S. Francisco com todos os seres da criação e o respeito para com todas as criaturas. S. Francisco de Assis foi modelo de humildade entre os seus irmãos e um conciliador de unidade fraterna. Se reflectirmos fraternidade e menoridade nas nossas vidas leva-nos a viver a nossa verdadeira vocação, porque esta deve estar radicada no seguimento de Cristo e dos seus apóstolos que renunciaram ao direito sobre qualquer lugar para proclamar e livremente o que renunciaram a qualquer direito sobre qualquer lugar para proclamar e livremente o Reino de Deus em toda a parte. Aqui está a nossa itinerância, a pobreza e Menoridade.
Fr. José Jesus Cardoso, ofm.
14/06/2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

SANTO ANTÓNIO



O PÃO DE SANTO ANTONIO

Santo António um franciscano apaixonado por Cristo e pelo seu Evangelho. Apresenta uma mensagem muito rica de símbolos, com os quais ele é representado: O Menino Jesus sobre o livro, a Cruz, o Lírio e, por vezes um saco ou um pão, muito conhecido pelo pão dos pobres “Pão de Santo António”.
A história do pão de santo António, é a narração de um facto, feito pelo irmão padeiro do convento em que este vivia com o Santo. Santo António era muito amigo dos pobres e durante o tempo que esteve como porteiro do convento, distribuiu aos pobres todo o pão que estava nos cestos, mesmo aquele que estava destinado para a refeição dos frades. Perto da hora da refeição da comunidade, o irmão refeitoreiro, ficou em apuros, os pães tinham sido todos distribuídos aos pobres. Foi a correr ter com o santo muito aborrecido tendo-lhe este dito que verifica-se melhor o lugar em que deixou o pão. Assim fez e ficou admirado e muito feliz, porque os cestos estavam cheios de pães, muito mais do que estava anteriormente. Pão que chegou para os frades e para continuar a dar aos pobres.
Mais do que a lenda da orígem do “Pão de Santo António”é a riqueza do seu simbolismo. Foi mais um dos milagres do Santo. Em algumas Igrejas vê-se a Imagem de Santo António com o Menino Jesus e com um pão nas mãos a distribuir aos pobres. O facto é que através de Santo António, Jesus continua a realizar estes e muitos outros milagres. Se olharmos para a narração da multiplicação dos pães, vemos que Jesus pede a colaboração dos Apóstolos. “Dai-lhes vós mesmo de comer; quantos pães tendes? Ide ver”. Trouxeram-lhe cinco pães e dois peixes. No fim ainda sobraram doze cestos cheios e pão e peixe.
O pão simboliza tudo, a vida, a fraternidade e o alimento para a vida. Santo António foi sem dúvida o grande pregador do Evangelho. Encontrou Jesus Cristo e o seu mistério no estudo e na meditação. Ele continua a revelar-nos esta faceta da vida evangélica e apostólica, a todos nós e ao mundo inteiro.
Santo António foi um grande pregador e Missionário incansável. A menoridade é um tesouro da sua espiritualidade. Ele soube, em plena Idade Média, olhar o exemplo de S. Francisco de Assis.

Fr. José de Jesus Cardoso
Lisboa, 12 de Junho de 2009.

domingo, 7 de junho de 2009

UM VULCÃO CHAMADO FRANCISCO DE ASSIS


Falar de S. Francisco de Assis, é como lançar lenha numa fogueira. As suas palavras transformam-se num fogo abrasador que envolve tudo: Homens, Mulheres e Natureza. A sua mensagem seduz, cativam e arrastam a lava da alegria e da fraternidade para uma vida diferente: vida do evangelho.
Foi em 1209, já se passaram 800 anos. A Família de Francisco de Assis continua a surpreender pela sua actividade e pela sua vitalidade e capacidade de se renovar e de responder aos apelos da Igreja e do mundo.
S. Francisco de Assis, homem simples, sabia de Deus mais do que todos os letrados do seu tempo. Assim se tornou modelo para uma multidão de homens e mulheres. Morreu para ele próprio, tornou-se “ um outro Cristo”. Homem de profunda humildade e de amor total aos pobres e doentes sobretudo aos mais abandonados. Só um coração como o de S. Francisco pode aguentar tanta alegria. O seu olhar é o olhar de Deus, que ajuda e quer salvar a todos. Ele derruba todas as divisões e discórdias para estabelecer a justiça e a paz para sempre.
Só um coração cheio de Deus como o seu é capaz de levar por diante um vulcão cheio de simpatia, simplicidade, fraternidade, alegria Paz e bem a todas as criaturas. S. Francisco de Assis é a grande labareda das maravilhas de Deus. “Louvado sejas, ó meu Senhor!” foi esta a graça das origens franciscanas, que S. Francisco colheu do evangelho, tornando-se arauto do Pai do Céu.
Ao “Poverello” aplicam-se as palavras do apóstolo Paulo “Estou crucificado com Cristo, já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. S. Francisco arrancado do barro amassado, para aceitar o projecto criador de Deus, para que em comunhão com Ele e com os seus irmãos fazer uma comunidade Universal de amor.
Foi assim que um pequeno grupo de homens pobres e alegres de Assis, se apresentou em Roma ao papa Inocêncio III, para a aprovação da Regra, e este, nesse mesmo instante, depois de ouvir o pobre de Assis, no seu propósito de seguir a Cristo à luz do Evangelho, lhe aprovou a Regra e Vida dos Frades Menores que hoje se pode visitar no Sacro Convento em Assis. Regra que é professada pelos franciscanos ao longo destes oito séculos de vida.


Fr. José Jesus Cardoso, O.F.M.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

GERAL REELEITO


Fr. JOSE RODRIGUEZ CARBALLO – foi reeleito hoje como sucessor de São Francisco de Assis.
Quinta-feira dia 04 de Junho de 2009, foi reeleito como o 119º sucessor de S. Francisco de Assis na Ordem dos frades Menores. A eleição foi realizada durante a assembleia dos 152 delegados da Ordem que se encontram em Capítulo Geral em Santa Maria dos Anjos, Assis.
Fr. José Rodriguez Carballo, reeleito para presidir aos Irmãos que estão espalhados por 113 países do mundo nos próximos seis anos.
Um homem tocado pelo espírito de Francisco de Assis, para guiar no mesmo espírito os irmãos da Primeira Ordem - juntamente com os Conventuais e Capuchinhos, a ordem que foi Fundada por S. Francisco de Assis no ano de 1209.
A sua reeleição é para nós um estímulo pelo enraizamento do ideal franciscano para com os seus irmãos

 
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