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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

CARNAVAL

A Igreja e o Carnaval
A Igreja Católica e o Estado Feudal impuseram às cerimónias oficiais um tom sério e sisudo, como uma forma de combater o riso, ritual dos festejos, que em geral servem para as permissividades. Mas, o povo, descontente com essa imposição, respondia com actos e ritos cómicos.
Depois de muita pressão, a Igreja passou a tolerar melhor a festa e até a estimulá-la, com o Papa Paulo II. Em 1545, no Concílio de Trento, entra o Carnaval em pauta, reconhecido como uma manifestação popular de rua importante e, portanto, não devendo ser hostilizado pelo Clero. Em 1582, o Papa Gregório XIII, reformando o Calendário para Calendário Juliano - Gregoriano (em uso até hoje pelos católicos), estabeleceu, em definitivo, a data da Quaresma e, em consequência, a do Carnaval.
A data em que cai o Carnaval está ligada directamente com a data da Semana Santa e da Páscoa.A Páscoa sempre cai no 1º domingo de Lua Cheia da Primavera no Hemisfério Norte (Outono no Hemisfério Sul). Contando quarenta dias antes da Páscoa (período da Quaresma) temos a quarta-feira de Cinzas, que termina a data do Carnaval.
O Carnaval no mundo ocidental actualmente é um período de festejos voltado, ao aproveitamentos dos prazeres mundanos, antes do recolhimento da preparação para a Quaresma.Como a terça - feira de Carnaval é anterior à quarta – feira de cinzas, o Carnaval varia também em função do dia de Páscoa. O mais concretamente com o período lunar.
A Quaresma é estabelecida com período de meditação e arrependimento antes da Páscoa, com início na quarta-feira de cinzas e termina com a sexta-feira de ramos antes da Páscoa.
Simbolicamente tem 40 dias.
Fr. Jose de Jesus Cardoso, ofm.

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