A todos os que visitais este espaço, votos sinceros de paz e bem!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Fátima: Altar do mundo

sábado, 10 de maio de 2008

O CÂNTICO DAS CRIATURAS



SÃO FRANCISCO E O CANTICO DAS CRIATURAS

O Cântico das Criaturas ou do Irmão Sol, pensemos que é natural que esta maravilhosa manifestação poética tenha saído da alma do santo trovador numa manhã radiante,
Quando a beleza da natureza lhe entrava pelos olhos, lhe enchia os ouvidos e lhe preenchia todo o seu ser embriagando-o de doçura e encantamento. Mas na verdade é que assim não foi. Foi num contexto de dor e de sofrimento que o bondoso S. Francisco compôs o seu maravilhoso Cântico e, por esta razão, o que nos deve espantar não é essa doçura e essa maravilha que brotam do Cântico mas, sobretudo, o facto de essa mesma doçura e essa maravilha terem surgido de um homem que sofria horrivelmente na carne dores incontiveis.
O Cântico do Irmão Sol nasce, portanto, num contexto de sofrimento, ao qual o santo consegue ser superior, aceitando-o. Há neste homem sofredor como que uma reconciliação universal. Há a aceitação da vida, aceitação dos outros e aceitação da própria morte.
Nessa situação real e palpável de dor e sofrimento, antevendo – se achegada da própria morte, S. Francisco é cópia viva do crucificado, com mãos e pés chagados, chegava ao final da sua vida. Já nem conseguia manter de pé aquele corpo chagado, dorido e atormentado de dor e sofrimento. Estava cego. O irmão sol já lhe não iluminava os olhos, a luz magoava-o e as criaturas atormentavam-no com o seu ruído, “parecia que toda a criação combinara faze-lo sofrer”. Assim foi a grandeza de alma deste homem de Deus. Ele quer cantar ao seu Criador o poema da vida, da paz e da tranquilidade, o Cântico do Irmão Sol, um cântico que respira louvor ao Senhor do Universo
A compreensão do Cântico requer da parte de todo aquele que o quiser compreender na sua verdadeira essência é aceitar a vida, aceitar o desafio da vida como dom de Deus e comprometer-se a pôr a render esse dom. Francisco aceitou tudo isto e aceitou o outro. São Francisco uma vida de Amor. “Louvado sejas, meu Senhor por nossa irmã, mãe Terra que nos sustenta e governa e produz frutos diversos e coloridas flores e ervas”.
Fr. Jose de Jesus Cardoso, OFM.

sábado, 3 de maio de 2008

A NOSSA CRUZ DE CADA DIA



A NOSSA CRUZ DE CADA DIA

Todos levamos a nossa cruz ou nas costas ou no coração. Toda a cruz por mais pequena que possa ser é honrosa, ela pode ser vivida com mais ou menos custo. Até pode ser libertação. Jesus fez desta cruz que lhes foi imposta pelos Judeus, o instrumento da nossa salvação. Jesus assumiu a sua cruz como forma de solidariedade com os crucificados de toda a sua História. Este exemplo tem sido seguido por milhões de pessoas ao longo de dois mil anos. A Cruz do sofrimento tem vários caminhos: Maria Mãe de Jesus sofreu junto da cruz de Seu Filho, hoje muitas mães sofrem com os filhos que se drogam, outras por não terem de comer para os filhos, outras por verem os filhos a partir para a guerra. Há mães que ajudam a aliviar os sofrimentos de muitos doentes que estão crucificados à cruz do sofrimento e da dor, trabalhando em pequenos núcleos comunitários; creches, hospitais, cadeias, escolas e lares da terceira idade, onde lançam sementes de compaixão sofrendo com eles solidariamente a cruz da vida. Hoje há muitas famílias destruídas pelo divórcio flagelo da nossa sociedade. E isso è uma autentica cruz.
Toda a cruz é digna de quem a leva e muito meritória para quem consegue chegar ao calvário muitas vezes com rumo à morte.
Jesus de Nazaré morreu numa cruz por toda a humanidade, mas ressuscitou na plenitude libertadora da transfiguração para que a cruz da humanidade seja mais leve e libertadora.
Fr. José Jesus Cardoso, OFM.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

FRANCISCO DE ASSIS HOMEM DAS CHAGAS

FRANCISCO DE ASSIS HOMEM DAS CHAGAS
As chagas de São Francisco de Assis fazem-nos reflectir na grande experiência de vida austera que o santo viveu. Homem que soube por no seu coração o sofrimento de Jesus Cristo. Quanto significou para S. Francisco o caminho do Senhor até ao Calvário? Hoje parece que o vemos como uma figura acabada, sem repararmos na caminhada que ele fez para chegar à “configuração” com Cristo. O que Francisco fez no Monte Alverne foi o fruto de uma vida contínua em procura do caminho de Cristo. Foi uma caminhada sem tréguas dando tudo com vontade, inteligência e amor à cruz de Cristo.
As chagas de S. Francisco, significam que Deus é o supremo bem da sua vida. Deus encontra em S. Francisco o lugar certo e o homem disponível para a Sua presença e para o transmitir a seus frades.
As chagas de S. Francisco são o sinal de que Deus é dono da sua vida e plena realização da sua salvação. Foi nesta descoberta a razão do seu caminho pelos mais pobres, nos quais via Cristo nos seus irmãos e em tudo que o Senhor pôs no seu caminho.
Homem livre na construção da fraternidade de Irmãos, porque suporta, ama e abraça o negativo que está em si e nos outros. Seguir Jesus Cristo, implica morrer um pouco em cada dia. “Quem quiser ser meu discípulo, tome a sua cruz em cada dia e siga-me” (Lc.9,23). Não vivemos no mundo que queremos, mas naquele que encontramos,e Francisco encontrou o seu mundo. Não fazemos o que desejamos, mas o que é possível. Somos chamados com alegria mesmo naquilo que nos é menos agradável, vencendo assim tudo o que é negativo. Todo o franciscano tem de ser capaz de assumir a sua cruz.
As chagas de S. Francisco, desafiam-nos na nossa resposta no compromisso com o Senhor. Ninguém se pode ver neutro mediante todos os dons que cada um recebe de Deus.
Sejamos todos como Francisco de Assis, “ Senhor, fazei que eu procure mais, consolar do que ser consolado. Compreender que ser compreendido. Amar que ser amado…”

Fr. José de Jesus Cardoso, OFM.

 
© 2007 Template feito por Templates para Você