No dia de Pentecostes, cinquenta dias após a Páscoa, os discípulos reuniram-se no Cenáculo. Entretanto veio do céu um barulho, como o de um vento forte que entrou por toda a casa onde se encontravam. Apareceram-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que que se espalhavam e desciam sobre cada um deles e todos ficaram cheios do Espírito Santo. Depois cada um começou a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes inspirava.
domingo, 27 de maio de 2007
FESTA DO ESPIRITO SANTO
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sexta-feira, 25 de maio de 2007
NESTA MANHÃ CINZENTA
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BASILICA DE S.FRANCISCO DE ASSIS
A Basilica de S. Francisco de Assis é há muito, um marco principal na espiritualidade da Ordem Franciscana.
Em16 de Julho de 1228, dois anos apos a morte de S.Francisco, o Papa Gregório IX, colocou a primeira pedra para esta Basilica e declarou-a diretamente ligada ao Pontifíce Romano.
Em 25 de Maio de 1230 a Basilica acolheu definitivamente os restos mortais de S. Francisco , trazidos, pelo Fr. Ilias .
Em Maio de 1253 foi consagrada solenemente por Inocêncio IV. ,
Em 1754, o Papa Benedito XIV elevou-a à categoria de Basílica Patriarcal e Capela Papal.
O Papa Paulo VI, tornou-a directamente ligada à Santa Sé em 8 de Agosto de 1969.
Fr. José Jesus Cardoso
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quarta-feira, 23 de maio de 2007
ASCENSÃO DO SENHOR AO CÉU
Este acontecimento marca a transição entre a glória de Cristo Ressuscitado e a de Cristo exaltado à direita do Pai. Desta forma a ascensão do Senhor se integra no Mistério da Encarnação, que é seu momento conclusivo.
Ninguém, subiu ao céu senão aquele que veio do céu. “Hoje Jesus Cristo subiu ao céu; suba também com Ele nosso coração”.
Ponha cada um seu coração nas coisas do céu e não nas da terra.
“Homens da Galileia, que estais ai a contemplar o céu?” Jesus cumpriu o plano Salvífico sobre nós, reunindo as criaturas terrestres às celestes.
Fr. José Jesus Cardoso, OFM.
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segunda-feira, 14 de maio de 2007
Francisco Criatura de Deus
Há oito séculos, nasceu, na cidade de Assis, em Itália, S. Francisco de Assis, o Pobrezinho.
Escolhido e guiado pelo espírito do Senhor, viveu uma das mais extraordinárias experiências de Deus, em todos os tempos da vida cristã.
A sus vida foi mensagem salvadora para os homens e a igreja da sua época, promovendo a revolução não violenta nas mentalidades de agir dos seus contemporâneos
Ainda hoje, o nosso povo recorda S. Francisco de Assis como um homem pobre, como um construtor da paz e como o cantor da criação.
É grato para todos falar do assunto da paz, porque vivemos num tempo de inquietação e angústia, mesmo de guerra em algumas partes do mundo. Pessoalmente penso que um dos dons maiores que Deus pode dar ao homem, é o dom da paz.
S. Francisco construiu a paz com paciência e teve como único desejo conquistar amigos para, juntos, construírem um mundo mais justo, mais agradável a Deus e mais benéfico para os homens.
Pólo de atracção para inumeráveis seguidores do seu ideal e venerado por crentes e incrédulos, ele continua presente no meio das grandezas e misérias da nossa geração. Arauto do Grande Rei, vem trazer a mensagem da paz e do bem; poeta universal, na terra paladino da fraternidade, S. Francisco é profeta dos valores eternos, mensageiro da verdadeira alegria e da reconciliação entre os homens. Nos vaivéns da história, os séculos não apagam o clarão da santidade nem o fulgor da figura do profeta da Esperança, mas ficou o seu ideal e carisma a apontar o futuro, porque a alegria do mundo deixou-lhes na memória o paladar amargo duma tristeza imensa. No seu coração ecoavam apelos do Evangelho. Francisco despido das vaidades do mundo, segue alguém que lhe dá coragem despojado, coberto por esmola, Francisco alegra-se por ter a Deus por seu Pai e sente-se feliz por ser um homem livre.
Foi na cruz que S. Francisco aprendeu a razão da sua vida, quando um dia o crucifixo de S. Damião lhe falou. Depois começou a restaurar as paredes da velha igrejinha, cuida de leprosos, ama a pobreza e com alegria a trata como noiva da sua vida. Arrastado pelo espírito, sonha ser grande à medida do Evangelho e para tanto decide ser de todos o menor. Em tudo quer imitar o Senhor da Eterna Glória.
S. Francisco iluminado por Deus, perscruta o mais sublime segredo das criaturas e canta-lhes o cântico da criação uma atitude de encanto a visão que tem do Universo desde o Mistério da Encarnação.
S. Francisco a tudo chamava por irmão:
Irmão Sol, de Deus Imagem,
Irmã Lua, Irmãs Estrelas,
Irmão Vento e todo o Tempo,
Irmã Água, humilde e casta,
Irmão Fogo, belo e forte,
Irmã Terra, nossa Mãe,
Irmãs Flores, Irmãos Frutos,
Irmã Vida, Irmã Morte... todos vós sois filhos de Deus! Se todos existimos só por Deus e para Deus, louvai o Senhor comigo!
A cegueira de S. Francisco encheu o mundo de luz. Em tudo via, para além das aparências, a presença do Senhor.
S. Francisco amava com diligência os irmãos que Deus lhe dava para a sua Ordem. Foi assim que deixou na história a sombra tecida de luz.
Do cimo do Alverne foi-lhe dado a contemplar, estático, a Cristo que na sua carne o coroou com os estigmas de um novo Cristo.
Vem S. Francisco, Vem outra vez, ensinar aos homens a Paz e o Bem.
Fr. José Jesus Cardoso, OFM.
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domingo, 13 de maio de 2007
Fátima Lugar de Oração
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quinta-feira, 10 de maio de 2007
Papa Bento XVI No Brasil
O Papa Bento XVI. Iniciou ontem a sua primeira viagem apostólica ao Brasil e um dos seus pontos altos é a canonização de Frei António de Santa Ana Galvão. Será em S. Paulo, no dia 11 de Maio. Fr. António de Santa Ana Galvão, franciscano da primeira Ordem dos Frades Menores, filho de Pais Portugueses emigrantes, nasceu Guaratinguetá em 1739, numa família abastada, e morreu em São Paulo a 23 de Dezembro de 1822. Iniciou a sua formação nos jesuítas e concluiu a sua formação nos franciscanos onde se ordenou sacerdote em 1762.
Além dos cargos que ocupou na Ordem, dedicava-se de alma e coração ao serviço dos mais pobres. Homem de paz e cheio de caridade como era conhecido e procurado como conselheiro e confessor, além do franciscano que aliviava e curava os doentes e pobres no silêncio da noite.
Com quinhentos anos de história, o Brasil pode finalmente apresentar ao mundo o seu primeiro santo.
Fr. J. J. Cardoso, ofm.
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domingo, 6 de maio de 2007
DIA DA MÃE
Mãe é o título que se dá á progenitora de alguém. Mãe é a pessoa mais querida que o filho tem.
Em sua homenagem, todos os anos em Portugal, no primeiro domingo de Maio, é conhecido pelo Dia da Mãe
Mãe palavra doce e jóia que ilumina a vida dos filhos.
Um dia feliz e muito Alegre para todas as mães do Mundo inteiro. Infelizmente nem todos podemos passar este dia com as nossas progenitoras, mas quem as tem, que as estime e nunca as abandone e não as atirem de qualquer maneira para os Lares.
Todos devemos ter presente, que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...Mas o que mais importa não muda; a força e a convicção não têm idade. Não deixem enferrujar o ferro que têm dentro de si.
Fr. José Jesus Cardoso, OFM.
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terça-feira, 1 de maio de 2007
UM CASO DA VIDA
Num destes dias, fui confrontado com uma dura e triste realidade. Estava sentado num centro comercial, quando reparei num homem que passava varias vezes pela mesa onde eu estava.
Primeiramente, pensei que andasse a procura de alguém; mas como o vai e vem era permanente e tão rápido, parei de tomar o meu café, e discretamente, detive-me a ver o que ele fazia.
Vi, então, que ele se sentava nas mesas que eram desocupadas pelas pessoas que acabavam de almoçar e, num abrir e fechar de olhos, rapava todos os restos de comida que lá se encontravam. Comia-os, sofregamente. Notava-se mesmo, que tinha fome e aqueles restos eram para enganar o estômago e a única refeição que tomava.
Fiquei calado, engasgado e a chorar por dentro, apesar de os olhos terem ficado humedecidos. Disse para os meus botões: «como é possível? Desperdiçamos tanta coisa e o que nos sobra serve para matar a fome a um pobre homem».
Não sabia o que fazer, pois via-se que ele tentava disfarçar as suas tentativas de comer os restos. Era um senhor vestido com um fato modesto e um jornal debaixo do braço, igual a tantos outros senhores. Ninguém diria que tinha fome... Mas tinha. Era um «pobre envergonhado».
Como disse fiquei triste, colado à cadeira, como dilema diante de mim: se me dirijo a ele a perguntar se tem fome, ele leva a mal e foge; se nada faço, fico com um peso de consciência.
No meio daquele drama humano, dei por mim em oração: «Jesus, estou a ver – Te neste homem. És Tu que passas diante de mim e me dizes – tenho fome e nada me dás de comer. Perdoa-me Senhor, porque não tenho coragem de me dirigir a Ti e te matar a fome, porque não quero matar a honra do irmão em que Te vejo. Faria tudo o que Tu quiser, ajuda-me a ajudar este meu irmão».
Uma das formas que tenho para ajudar este irmão e todos aqueles que estão sem abrigo e com fome envergonhada é partilhando o caso com todos aqueles e aquelas que lêem estas letras , para que todos andemos mais atentos aos mais desfavorecidos e possamos ver a Jesus . Temos de arregaçar as mangas e meter mãos à obra.
Para mim, foi verdadeiramente um encontro, uma aparição do Ressuscitado. Eu vi o Senhor, ao beber um café.
Correio do Vouga (Sérgio Carvalho). Abril 2007.
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