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domingo, 30 de março de 2008

O MAIOR AMOR

Tu cantas o amor que passa
Feito às vezes de trapaça,
De vileza e falsidade;
Eu canto o Amor sem jaça,
Límpido, cheio de graça,
De pureza e de verdade.

Tu cantas o amor fraterno,
Por vezes sórdio, obsceno,
Apenas amor carnal;
Eu canto o amor sereno,
Límpido, puro e ameno,
Divino, espiritual.

Tu cantas o amor que mente,
Que promete o que não sente,
Mascarado de ironia;
Eu canto o amor ardente
Cheio de ardor fulgente,
Fonte de Paz e Alegria.

Tu cantas o amor-paixão,
Fogo de forte ilusão;
Que esbraceia e envilece;
Eu canto o Amor-oblação,

Que se imola em doação,
Purifica e enobrece.

É este o Amor que eu canto,
Cheio de Graça e de encanto,
Que me enche de vida e luz;
Amor puríssimo e santo,
Outro algum merece tanto:
Apenas Ele – Jesus!


Fr. José Jesus Cardoso, o.f.m.

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