A todos os que visitais este espaço, votos sinceros de paz e bem!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

VIVAMOS S. FRANCISCO NÓS OS FRANCISCANOS

Resistamos à dissipação, à provocação da moda, à indiferença a tudo que pode prejudicar a alma. Voltemo-nos para S. francisco com a alma cheia de fé e de confiança, crendo ser fiéis à Ordem e à nossa Regra e sermos peregrinos e não outra coisa.
O Apostolo S. Paulo, na carta aos Efésios, afirma concretamente em que consiste o essencial do Evangelho de Jesus Cristo: O amor a Deus e ao próximo, perdão e reconciliação e paz. Um religioso, nada disto consegue com a acomodação à facilidade, ou a um simples deixar correr. Se assim fosse os grandes santos da Ordem , não teriam trocado a vida facil pelos sacrificios e reparação e desagravo por muitas ofensas à Regra e a Deus. Os sacrificios e intrega total, são garante à promessa da vida eterna em Deus.
Os comportamentos e a sede da modernidade despida de valores espirituais e de virtude não conseguém evitar a rutura e o desalento, que hoje se vê na Igreja e na vida religiosa.
O dinheiro e e o prazer estão a comandar a vida e pretendem ainda condicionar o sagrado. Razão tinha o profeta Germias, afirmando com a mesma convicção “ O Senhor é a nossa justiça”, isto é , a garantia da esperança que nos atrai até ao futuro. “ Vinde benditos de Meu Pai “. À luz do Evangelho, são os humildes de coração, e os que sofrem , são os que Jesus não abandona. Ora, talvez não nos demos conta, de que o laicismo do nosso tempo age como moda de então : Vai procurando desacreditar a virtude; vai confundindo os valores para que tudo pareça igual , e nós os religiosos deixarmo-nos levar por estas ondas. Temos que cultivar o bom humor, a alegria, o optimismo, olhando o mundo que se tranforma com sentido positivo. Ninguém deve ser indiferente às necesssidades dos outros irmãos. Devemos partilhar os nossos valores uns com os outros. Hoje em dia ninguém partilha nada, a não ser o que é negativo. Deviamos fazer guerra ao pecado e salvar o pecador. Como irmãos, e por alguma razão somos franciscanos, para que o mundo nos veja com outros olhos.
Fr. José Jesus Cardoso, OFM.

domingo, 17 de junho de 2007

BENTO XVI EM ASSIS

Assis em Festa.
O Papa deslocou-se este Domingo ao centro do Franciscanismo para falar de valores essenciais no século XXI, numa visita cheia de simbolismo
Assis está preparada para receber Bento XVI neste Domingo, uma visita que decorre no quadro do VIII centenário da "conversão de São Francisco", um dos pontos culminantes das celebrações que estão em curso desde Outubro de 2006.
Esta “peregrinação espiritual” a Assis é uma tradição começada pelo Beato João XXIII e consolidada por João Paulo II, que visitou a localidade italiana por seis vezes.
Logo no início da visita, o Papa estará em adoração diante da cruz de São Damião, símbolo do momento de viragem na vida do Santo de Assis: Um dia, como fizera tantas vezes, entrou na capelinha solitária de S. Damião. Conduzido pelo Espírito, entra nela para orar, prostra-se devoto e suplicante aos pés do Crucifixo. Queria descobrir o caminho a seguir e suplicava com insistência: Senhor que queres que eu faça? Do próprio Cristo recebe uma ordem bem precisa: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está quase em ruína".
Bento XVI considera que "São Francisco emana ainda hoje o esplendor de uma paz que convenceu o Sultão e pode abater realmente os muros. Se nós, como cristãos, percorrermos o caminho para a paz seguindo o exemplo de S. Francisco, não temos que ter medo de perder a nossa identidade, pois é precisamente então que a encontraremos”.
Assis transformou-se, ao longo dos últimos anos, numa reserva de paz e fraternidade universal capaz de reunir e tocar os corações de todos os homens de boa vontade. Esses valores deverão ser retomados por Bento XVI na visita deste Domingo.
Em 24 de Janeiro de 2002, poucos meses depois do trágico atentado de 11 de Setembro, João Paulo II convidou, mais uma vez, os representantes de todas Igrejas, Comunidades e religiões, para outra jornada de oração pela paz, mantendo assim bem vivo o sonho da paz e a profecia de Assis.Tal iniciativa foi entendida, nas palavras do então Cardeal Joseph Ratzinger, como um símbolo de grande esperança e da peregrinação que a Igreja estava a percorrer na história presente.
Em Novembro de 2005, numa decisão que foi recebida com alguma celeuma, com o Motu Proprio “Totius orbis homines”, o Papa estabeleceu novas normas relativas à responsabilidade canónica e pastoral sobre as duas grandes basílicas Franciscanas – de São Francisco e de Santa Maria dos Anjos – até então directamente dependentes, respectivamente, dos Conventuais e dos Frades Menores.
Posteriormente, Bento XVI nomeou como legado pontifício, em Assis, o Cardeal Attilio Nicora, com a tarefa de “perpetuar com a sua autoridade moral os estreitos vínculos de comunhão entre os lugares sagrados à memória do Pobrezinho e esta Sé Apostólica”.
Os Franciscanos procuraram sempre evitar qualquer polémica a este respeito. “A minha alegria pela chegada do Papa é grande”, declarou o guardião do Sagrado Convento de São Francisco, Vicente Coli. “Vivemos estes dias que precederam a visita com grande emoção”, indicou.
(Eclesia).

sexta-feira, 15 de junho de 2007

FESTA DO CORAÇÃO DE JESUS



O coração de Jesus é o coração amigo de pecadores e vive essa amizade com paixão interior.
O modo como trata a mulher apanhada em adultério, como a perdoa e lhe restitui a dignidade, como a manda ir em paz, com o coração purificado e alegre, é uma das muitas manifestações do coração amigo de pecadores (Jo. 8, 1-11). A maneira como convida Zaqueu a descer do sicómoro e Se faz convidado para sua casa, concedendo-lhe o perdão e a graça de tão notável arrependimento, é outra maneira do Bom Pastor exercitar a sua misericórdia (Lc. 19,1-10). A revelação feita à Samaritana, como fonte de água viva, escolhendo aquela mulher sem dignidade, vivendo com um marido que não era dela, volta a surpreender-nos pela capacidade de perdão, de amizade com pecadores, de diálogo com a "miséria" para a libertar e salvar (Jo. 4, 1-42). A maneira como trata Judas, o traidor, chamando-lhe amigo e aceitando o beijo da traição (Mt. 26, 47-51), ou o modo como perdoa as negações a Pedro e continua a depositar nele a confiança, nomeando-o chefe do grupo e confiando-lhe o Primado, são outras tantas maneiras de Se revelar do coração, sempre amigo de pecadores (Mt. 26, 69.
Precisamos de aprender com o Coração de Jesus. Precisamos de ter um coração universal, onde caiba a humanidade inteira. Onde haja lugar para todos.
Não podemos ficar instalados, com o mal do mundo. Hoje a Igreja, tem de falar mais ao coração do homem. Temos que abrir as portas do nosso coração e deixar JESUS entrar.

Fr. José Jesus Cardoso , OFM.

terça-feira, 12 de junho de 2007

SANTO ANTÓNIO



A profundidade dos textos doutrinais de Santo António fez com que em 1946 o Papa Pio XII o declarasse doutor da Igreja. No entanto o conhecido como santo António de Lisboa franciscano tem sido, ao longo dos séculos, o grande santo da devoção popular.
Fernando de Bolhões, como foi baptizado, nasceu em Lisboa em 15 de Agosto1195, de uma família bastante rica de bens materiais e bens espirituais. Aos quinze anos entrou para o convento dos Agostinianos de Xabregas em Lisboa e mais tarde transitou para o Convento de Santa Cruz de Coimbra, onde foi ordenado.
Em 1220, quando da passagem dos restos mortais, dos Mártires franciscanos pelos soldados do Sultão de Marrocos, ficou muito comovido e logo dentre de si, a grande vontade de também ele, ir missionar para terras de Africa. Pediu a seu superiores para se fazer franciscano e trocar de nome, de Fernando para António.
Sendo assim, entrou na Ordem dos Frades Menores, e quis ir cumprir o grande desejo de ir para as Missões. Por lá esteve um ano, até que a saúde o impediu de continuar. Teve de voltar à sua terra, mas os desígnios de Deus o não permitira. Na viagem um forte temporal atirou a embarcação para as costas da Cecília em Itália, e o pobre frade por ali ficou num pobre convento a cuidar da saúde para continuar uma nova etapa da sua vida, que não foi fácil.
No convento onde se instalou, surpreendeu todos os irmãos com os seus dotes oratórios e teológicos que chegou ao conhecimento de S. Francisco de Assis, que o quis ver e pedir-lhe para ser professor de Teologia na Universidade de Bolonha. A sua fama de bom professor foi-se espalhando e foi convidado a dar aulas na Universidade de Monplellier, Toulouse e Paris em França.
Ficou célebre pelo Sermões que preferiu em Forli e Paris. Por onde passava encontrava eco de fama de santidade.
De saúde nunca foi muito famoso depois que foi ao Norte de África..Por fim recolheu ao Convento de Arcella, perto de Pádua , onde passou o resto da vida a escrever Sermões, alguns dos quais foram reunidos e publicados entre 1895 e 1913.
Dentro da Ordem dos Frades Menores, liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na Regra pelo Geral Fr. Ílias.
Santo António, veio a morrer quando se dirigia para Pádua, depois de um Sermão em 13 de Junho de1231.
Foi canonizado a 13 de Maio de 1232, apenas11meses depois da sua morte, pelo Papa Gregório IX.
Sua veneração foi difundida por todo o mundo a começar pela Europa, principalmente em Portugal, onde é natural
Titulado como Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado para os objectos perdidos.
Foi sepultado em Pádua, onde construíram os irmãos Conventuais uma Basílica a ele dedicada, mas Santo António é Português e Lisboeta.

sábado, 9 de junho de 2007

SAUDAÇÃO: PAZ E BEM !



A saudação franciscana de "Paz e Bem" tem sua origem na descoberta e na vocação do envio dos discípulos, que São Francisco descobriu no Evangelho e, que ele colocou na Regra dos Frades Menores - "o modo de ir pelo mundo". Lucas (10,5) fala na saudação "A paz esteja nesta casa", e Francisco acrescenta que a saudação deve ser dada a todas as pessoas que os frades encontrarem pelo caminho: "O Senhor vos dê a paz".
No seu Testamento, Francisco revela que recebeu do Senhor mesmo esta saudação. Portanto, ela faz parte de sua inspiração original de vida: anunciar a paz. Muito antes de São Francisco, o Mestre Rufino (bispo de Assis, na época em que Francisco nasceu), já escrevera um tratado, "De Bono Pacis" - "O Bem da paz" e, que certamente deve ter influenciado a mística da paz na região de Assis. Haviam, então, diferentes formas de saudação da paz, entre elas a de "Paz e Bem".
Fr.José Jesus cardoso,OFM.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

FESTA DO CORPO DE DEUS



A procissão do Corpo de Deus torna Cristo presente nas aldeias e cidades do mundo. Mas essa presença, repito, não deve ser coisa de um dia, ruído que se ouve e se esquece. Essa passagem de Jesus lembra-nos que temos também de descobri-Lo nos nossos afazeres quotidianos. A par da procissão solene desta quinta-feira. deve ir a procissão silenciosa e simples da vida corrente de cada cristão, homem entre os homens, mas com a felicidade de ter recebido a fé e a missão divina de se comportar de tal modo que renove a mensagem do Senhor sobre a Terra. Não nos faltam erros, misérias, pecados. Mas Deus está com os homens, e temos de nos dispor a que se sirva de nós e se torne contínua a sua passagem entre as criaturas.
Fr. Jose Jesus Cardoso

domingo, 3 de junho de 2007

SANTÍSSIMA TRINDADE

Creio em um só Deus, Pai todo Poderoso, Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,Filho Unigénito de Deus, creio no Espirito Santo. Senhor que dá avida , e procede do Pai e do Filho e do Espirito Santo. Mostrai-nos Senhor, os vossos caminhos.
A nossa caminhada é cheia de altos e baixos, porém nunca devemos desanimar, pois Deus está sempre presente e quando nos encontramos nas maiores dificuldades é que podemos sentir a presença viva do Espírito Santo a nosso lado.
A felicidade que vem do Espírito Santo, muitas vezes está ao nosso lado e nós não nos apercebemos. É ir ao encontro desta felicidade, deixar que o Espírito Santo entre em nossas vidas, em nosso coração e realizar todas as suas maravilhas.
Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”(Ap 3,20).
Devemos abrir as portas do nosso coração e deixar entrar o Espírito de Deus. Devemos ir ao encontro do Espírito Santo de coroação aberto, dispostos a receber todos os dons que Ele tem para dar.

Fr. Jose Jesus Cardoso, ofm.

 
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