Assis em Festa.
O Papa deslocou-se este Domingo ao centro do Franciscanismo para falar de valores essenciais no século XXI, numa visita cheia de simbolismo
Assis está preparada para receber Bento XVI neste Domingo, uma visita que decorre no quadro do VIII centenário da "conversão de São Francisco", um dos pontos culminantes das celebrações que estão em curso desde Outubro de 2006.
Esta “peregrinação espiritual” a Assis é uma tradição começada pelo Beato João XXIII e consolidada por João Paulo II, que visitou a localidade italiana por seis vezes.
Logo no início da visita, o Papa estará em adoração diante da cruz de São Damião, símbolo do momento de viragem na vida do Santo de Assis: Um dia, como fizera tantas vezes, entrou na capelinha solitária de S. Damião. Conduzido pelo Espírito, entra nela para orar, prostra-se devoto e suplicante aos pés do Crucifixo. Queria descobrir o caminho a seguir e suplicava com insistência: Senhor que queres que eu faça? Do próprio Cristo recebe uma ordem bem precisa: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está quase em ruína".
Bento XVI considera que "São Francisco emana ainda hoje o esplendor de uma paz que convenceu o Sultão e pode abater realmente os muros. Se nós, como cristãos, percorrermos o caminho para a paz seguindo o exemplo de S. Francisco, não temos que ter medo de perder a nossa identidade, pois é precisamente então que a encontraremos”.
Assis transformou-se, ao longo dos últimos anos, numa reserva de paz e fraternidade universal capaz de reunir e tocar os corações de todos os homens de boa vontade. Esses valores deverão ser retomados por Bento XVI na visita deste Domingo.
Em 24 de Janeiro de 2002, poucos meses depois do trágico atentado de 11 de Setembro, João Paulo II convidou, mais uma vez, os representantes de todas Igrejas, Comunidades e religiões, para outra jornada de oração pela paz, mantendo assim bem vivo o sonho da paz e a profecia de Assis.Tal iniciativa foi entendida, nas palavras do então Cardeal Joseph Ratzinger, como um símbolo de grande esperança e da peregrinação que a Igreja estava a percorrer na história presente.
Em Novembro de 2005, numa decisão que foi recebida com alguma celeuma, com o Motu Proprio “Totius orbis homines”, o Papa estabeleceu novas normas relativas à responsabilidade canónica e pastoral sobre as duas grandes basílicas Franciscanas – de São Francisco e de Santa Maria dos Anjos – até então directamente dependentes, respectivamente, dos Conventuais e dos Frades Menores.
Posteriormente, Bento XVI nomeou como legado pontifício, em Assis, o Cardeal Attilio Nicora, com a tarefa de “perpetuar com a sua autoridade moral os estreitos vínculos de comunhão entre os lugares sagrados à memória do Pobrezinho e esta Sé Apostólica”.
Os Franciscanos procuraram sempre evitar qualquer polémica a este respeito. “A minha alegria pela chegada do Papa é grande”, declarou o guardião do Sagrado Convento de São Francisco, Vicente Coli. “Vivemos estes dias que precederam a visita com grande emoção”, indicou.
O Papa deslocou-se este Domingo ao centro do Franciscanismo para falar de valores essenciais no século XXI, numa visita cheia de simbolismo
Assis está preparada para receber Bento XVI neste Domingo, uma visita que decorre no quadro do VIII centenário da "conversão de São Francisco", um dos pontos culminantes das celebrações que estão em curso desde Outubro de 2006.
Esta “peregrinação espiritual” a Assis é uma tradição começada pelo Beato João XXIII e consolidada por João Paulo II, que visitou a localidade italiana por seis vezes.
Logo no início da visita, o Papa estará em adoração diante da cruz de São Damião, símbolo do momento de viragem na vida do Santo de Assis: Um dia, como fizera tantas vezes, entrou na capelinha solitária de S. Damião. Conduzido pelo Espírito, entra nela para orar, prostra-se devoto e suplicante aos pés do Crucifixo. Queria descobrir o caminho a seguir e suplicava com insistência: Senhor que queres que eu faça? Do próprio Cristo recebe uma ordem bem precisa: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está quase em ruína".
Bento XVI considera que "São Francisco emana ainda hoje o esplendor de uma paz que convenceu o Sultão e pode abater realmente os muros. Se nós, como cristãos, percorrermos o caminho para a paz seguindo o exemplo de S. Francisco, não temos que ter medo de perder a nossa identidade, pois é precisamente então que a encontraremos”.
Assis transformou-se, ao longo dos últimos anos, numa reserva de paz e fraternidade universal capaz de reunir e tocar os corações de todos os homens de boa vontade. Esses valores deverão ser retomados por Bento XVI na visita deste Domingo.
Em 24 de Janeiro de 2002, poucos meses depois do trágico atentado de 11 de Setembro, João Paulo II convidou, mais uma vez, os representantes de todas Igrejas, Comunidades e religiões, para outra jornada de oração pela paz, mantendo assim bem vivo o sonho da paz e a profecia de Assis.Tal iniciativa foi entendida, nas palavras do então Cardeal Joseph Ratzinger, como um símbolo de grande esperança e da peregrinação que a Igreja estava a percorrer na história presente.
Em Novembro de 2005, numa decisão que foi recebida com alguma celeuma, com o Motu Proprio “Totius orbis homines”, o Papa estabeleceu novas normas relativas à responsabilidade canónica e pastoral sobre as duas grandes basílicas Franciscanas – de São Francisco e de Santa Maria dos Anjos – até então directamente dependentes, respectivamente, dos Conventuais e dos Frades Menores.
Posteriormente, Bento XVI nomeou como legado pontifício, em Assis, o Cardeal Attilio Nicora, com a tarefa de “perpetuar com a sua autoridade moral os estreitos vínculos de comunhão entre os lugares sagrados à memória do Pobrezinho e esta Sé Apostólica”.
Os Franciscanos procuraram sempre evitar qualquer polémica a este respeito. “A minha alegria pela chegada do Papa é grande”, declarou o guardião do Sagrado Convento de São Francisco, Vicente Coli. “Vivemos estes dias que precederam a visita com grande emoção”, indicou.
(Eclesia).
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