A todos os que visitais este espaço, votos sinceros de paz e bem!

domingo, 29 de abril de 2007

BOM PASTOR



“SENHOR DÁ-ME DESSA ÁGUA PARA QUE EU NÃO TENHA SEDE”

(SALMO 64,6b)


Jesus é a Água viva que pode saciar a nossa sede...
Ele,e somente Ele, é a resposta para as nossas inquietaçõs.
Ainda que tenha tudo, se não tiver Jesus esse tudo não é nada!
Ele é o Amado de nossas almas, o Deus que encarnou em nosso meio paraque fossemos resgatados.
Entregou-se à morte de cruz para que todo aquele queNele crer não morra,


Sacia a nossa sede, Senhor, purifica o nosso viver!


Fr. José de Jesus Cardoso, OFM.

sábado, 28 de abril de 2007

SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES



.44º DIA MUNDIAL , CELEBRA-SE a 29/04/2007 (IV Domingo da Páscoa, convida-nos a refletir sobre a “vocação ao serviço da Igreja-comunhão”. Este dia é uma bela ocasião para nos colocar diante da importância das vocações para a vida da Igreja e para a missão da mesma em crescimento na fé, em número e em qualidade.
A primeira comunidade cristã foi constituída quando alguns pescadores da Galileia, após o seu encontro com Jesus, foram tocados pelo seu olhar e pela sua voz, aceitando em seguida o seu urgente convite : “Vinde comigo, e farei de vós pescadores de homens”(Mc 1,17;cfr Mt 4,19). Na verdade , Deus tem escolhido sempre determinadas pessoas para trabalharem com Ele, de modo mais directo e executarem o seu plano de salvação. O Antigo Testamento mostra como Deus chamou Abraão para fazer dele “uma grande nação”(Gen 12,2); depois Moisés para fazer sair do Egipto os filhos de Israel.
No Novo Testamento Jesus, o Messias prometido, convidou cada um dos apóstolos para ficar a seu lado e a envolver-se na sua missão.
A missão da Igreja, portanto baseia-se na comunhão íntima e fiel com Deus. De acordo com a ordem explicita do Senhor imploramos o dom das vocações, em primeiro lugar, pela oração e em comunidade, todo aquele que se coloca ao serviço do Evangelho unidos em comunhão eclesial.
Fr. José Jesus Cardoso,OFM.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

AO ARREPIO DA VIDA

A vida religiosa está a perder o lugar, torna-se mais fácil e por vezes insustentável.
Os factores duma sociedade, a seu modo, que não advertem e que vai a caminho dum laicismo cego, que deixa secar as raízes fecundas do homem de Deus que somos.
A fé é o sentido da nossa segurança e capacidade inesgotável do dom gratuito que o religioso nunca devia perder.
Sem crer ser profeta da desgraça, estou certo que se não mudarmos de rumo e nos voltarmos para as nossas origens, espera-nos uma sociedade despida de valores morais e religiosos.
A vida religiosa não pode existir sem amor. O amor que é fonte de vida, de doação generosa, de respeito mútuo e de serviço aos outros, de partilha de dons, de convivência fraterna e sadia, de compromisso permanente, de gratuidade nas relações de uns para com os outros e de estimulo a ir sempre mais longe no bem. Tudo isto se vai tornando coisa rara. É pena que aqueles que teimam andar por este caminho sejam ridicularizados pela sua forma de ser e estar no mundo.
A vida religiosa franciscana é um dom recebido porém, ela hoje troca-se por caprichos pessoais, fuga aos actos cometidos, razões sem razão, interesses, vinganças incocientes e promessas falseadas.
Religiosos que lutam pela vida consagrada e seus valores cristãos, estes são agora, apelidados de gente menor e escravos da vida religiosa. Só porque não querem ser escravos da vida moderna. A vida religiosa franciscana, precisa de riqueza de sentido, convivência sadia e liberdade construtiva.
As emoções abundam consoante os incentivos degenerando facilmente em desânimo.
O amor é a riqueza de um coração lavado e sereno cheio de Deus.
O religioso que se alimenta da fé dá sempre sentido e segurança à própria vida e uma capacidade inesgotável de um voluntariado gratuito ao amor de Deus.
É urgente voltarmos às origens.Deus do Amor, dono das nossas vidas, nos defenda do laicismo

Frei José J. Cardoso O.F.M.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

VIDA FRATERNA FRANCISCANA



VIDA FRATERNA FRANCISCANA


A Ordem Franciscana em Portugal, a que nós chamamos Província, é formada por 17 Fraternidades, a que chamamos Conventos, onde residem os seus religiosos, umas grandes e outras pequenas, onde o número de frades pode variar por fraternidade.
Cada fraternidade local vive a oração em comum, comem na mesma mesa e partilha as responsabilidades necessárias para a vida comum, como também os serviços que presta à população vizinha. A ajuda fraterna, a comunhão de bens e a partilha com as pessoas próximas são aspectos essenciais da vida fraterna.
A coordenação da vida fraterna é confiada ao “Guardião”, assistido por outros, mas todos os frades tomam parte na organização e empenhamento no crescimento da vida comunitária por meio de reuniões regulares, chamadas de capítulos locais.
A mais alta vocação do homem é “entrar em comunhão com Deus e com os outros homens, seus irmãos”. Todos sabemos que a nossa identidade tem a ver, em primeiro lugar, por termos sido chamados por Deus com o qual devemos alimentar uma relação pessoal quotidiana.
Com alegria devemos viver a menoridade, que herdamos de São Francisco de Assis, o desejo de Deus; a paixão em procura-lo, conhecê-lo, amá-lo e servi-lo. A nossa vida só tem sentido neste ambiente, de relação com Deus Trinitário, fonte e imagem de vida fraterna. Esta relação com Deus abrange toda a nossa vida pessoal e fraterna e traduz-se sobretudo numa atitude de obediência a Deus, com fé esperança e caridade.
Na nossa Ordem alguns frades, tornam-se sacerdotes depois de terem feito o caminho de formação requerido pela Igreja, para que se preparem para o ministério. Os outros assumem integralmente a sua vocação de Frades Menores, mesmo permanecendo leigos. É a Profissão da Regra de São Francisco e dos Votos de Pobreza, ” castidade e obediência que nos unem em fraternidade. O sacerdócio não queria diferenças entre nós. Segundo os termos da nossa legislação, todos os frades que emitiram a profissão Perpétua têm portanto iguais direitos na Ordem e podem ser eleitos para todos os cargos necessários para o bem comum da fraternidade.
Ser irmão, é a expressão fundamental da pertença Ordem Franciscana. Entretanto, somos uma família muito diversificada, ao mesmo tempo unida e separada por tantas culturas. Mas todos partilhamos o carisma Franciscano, como historia Comum e Intima. Estamos unidos a situações e necessidades que a nossa Ordem requer e pede. Na oração e na partilha quotidiana das nossas fraternidades locais, existe sempre um espaço aberto para os irmãos que nos procuram de outras paragens do Mundo. E onde quer que os irmãos se encontrem, mostrem – se familiares uns aos outros. (2 R 6,7). Temos uma identidade de valores que continua a interpelar – a Menoridade e o Evangelho.


Frei José de Jesus Cardoso, OFM.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

S. FRANCISCO DE ASSIS ENCANTO E TERNURA

FRANCISCO DE ASSIS

Há oito séculos, nasceu, na cidade de Assis, em Itália, S. Francisco de Assis, o Pobrezinho.
Escolhido e guiado pelo espírito do Senhor, viveu uma das mais extraordinárias experiências de Deus, em todos os tempos da vida cristã.
A sua vida foi mensagem salvadora para os homens e a igreja da sua época, promovendo a revolução não violenta nas mentalidades de agir dos seus contemporâneos
Ainda hoje, o nosso povo recorda S. Francisco de Assis como um homem pobre, como um construtor da paz e como o cantor da criação.
É grato para todos falar do assunto da paz, porque vivemos num tempo de inquietação e angústia, mesmo de guerra em algumas partes do mundo. Pessoalmente penso que um dos dons maiores que Deus pode dar ao homem, é o dom da paz.
S. Francisco construiu a paz com paciência e teve como único desejo conquistar amigos para, juntos, construírem um mundo mais justo, mais agradável a Deus e mais benéfico para os homens.
Pólo de atracção para inumeráveis seguidores do seu ideal e venerado por crentes e incrédulos, ele continua presente no meio das grandezas e misérias da nossa geração. Arauto do Grande Rei, vem trazer a mensagem da paz e do bem; poeta universal, na terra paladino da fraternidade, S. Francisco é profeta dos valores eternos, mensageiro da verdadeira alegria e da reconciliação entre os homens. Nos vaivéns da história, os séculos não apagam o clarão da santidade nem o fulgor da figura do profeta da Esperança, mas ficou o seu ideal e carisma a apontar o futuro, porque a alegria do mundo deixou-lhes na memória o paladar amargo duma tristeza imensa. No seu coração ecoavam apelos do Evangelho. Francisco despido das vaidades do mundo, segue alguém que lhe dá coragem despojado, coberto por esmola, Francisco alegra-se por ter a Deus por seu Pai e sente-se feliz por ser um homem livre.
Foi na cruz que S. Francisco aprendeu a razão da sua vida, quando um dia o crucifixo de S. Damião lhe falou. Depois começou a restaurar as paredes da velha igrejinha, cuida de leprosos, ama a pobreza e com alegria a trata como noiva da sua vida. Arrastado pelo espírito, sonha ser grande à medida do Evangelho e para tanto decide ser de todos o menor. Em tudo quer imitar o Senhor da Eterna Glória.
S. Francisco iluminado por Deus, perscruta o mais sublime segredo das criaturas e canta-lhes o cântico da criação uma atitude de encanto a visão que tem do Universo desde o Mistério da Encarnação.
S. Francisco a tudo chamava por irmão:
Irmão Sol, de Deus Imagem,
Irmã Lua, Irmãs Estrelas,
Irmão Vento e todo o Tempo,
Irmã Água, humilde e casta,
Irmão Fogo, belo e forte,
Irmã Terra, nossa Mãe,
Irmãs Flores, Irmãos Frutos,
Irmã Vida, Irmã Morte... todos vós sois filhos de Deus! Se todos existimos só por Deus e para Deus, louvai o Senhor comigo!
A cegueira de S. Francisco encheu o mundo de luz. Em tudo via, para além das aparências, a presença do Senhor.
S. Francisco amava com diligência os irmãos que Deus lhe dava para a sua Ordem. Foi assim que deixou na história a sombra tecida de luz.
Do cimo do Alverne foi-lhe dado a contemplar, estático, a Cristo que na sua carne o coroou com os estigmas de um novo Cristo.
Vem S. Francisco, Vem outra vez, ensinar aos homens a Paz e o Bem.

Fr. José Jesus Cardoso, OFM.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

QUANDO OS IRMÃOS VÃO PELO MUNDO


2R 3,10-11.13

Aconselho, admoesto e exorto no Senhor Jesus Cristo a todos os meus irmãos que, quando vão pelo mundo, não litiguem, nem questionem, nem censurem os demais; mas sejam mansos, pacíficos e modestos, sossegados e humildes, e a todos falem honestamente, como convém.
Em qualquer casa em que entrarem, digam antes de mais nada: A paz seja nesta casa.

sábado, 14 de abril de 2007

OFM Capítulo: Aos internautas

"A todos os nossos irmãos e amigos. A todos os que nos acompanham pela Internet. O Senhor vos dê a Paz. Os frades reunidos em Capítulo agradecem, com amizade e consideração, todo o apoio, estímulo e solidariedade manifestados em muitas das vossas mensagens. A vossa visita on-line muito nos sensibilizou. Durante estes dias, vividos em tempo pascal, na frescura das celebrações de Cristo Ressuscitado, foi sentido de forma intensa por todos nós o apelo do Espírito a viver o Evangelho hoje. É um desafio a testemunhar com entusiasmo a Boa Nova da Paz, da Alegria e da Esperança e dos valores fundamentais relacionados com a pessoa e com todos os seres. A exemplo de São Francisco e Santa Clara de Assis, afirmamos o nosso renovado empenho em viver convosco o Evangelho de Cristo. Para todos o nosso abraço fraterno de Paz e Bem."
(in http://www.ofm.org.pt)

Agradeço também a todos vós que rezastes pelos que ali estivemos na árdua tarefa de repensar o futuro da Ordem Franciscana em Portugal. Que Deus e S. Francisco vos recompense.

Frei José Cardoso O.F.M.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

DEU A VIDA POR MIM...



"Pai, nas Tuas mãos, entrego o meu Espírito"
Cristo ofereceu-Se a Si mesmo para resgatar a Humanidade.
Alí, naquela Cruz, estavamos todos...
Alí, naquela Cruz, estava eu com tudo o que tenho e sou.
Senhor Jesus, obrigado porque destes a vida por mim...
Que eu saiba, em cada momento, ser sinal do Teu infinito Amor.
Que o caminho da Tua Cruz, Jesus, seja o caminho da minha entrega ao serviço dos irmãos...

segunda-feira, 2 de abril de 2007

JOÃO PAULO II, testemunho de Vida.

Neste dia em que celebramos o segundo aniversário da partida de João Paulo II para a Casa do Pai, quero prestar-lhe a minha homenagem, como filho da Igreja e Irmão Menor a ela obediente, como nos pediu S. Francisco.

Que esta Igreja reconheça prontamente este Papa como Santo e nos permita prestar-lhe a veneração que de todos nós mecere.

 
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