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quarta-feira, 18 de abril de 2007

S. FRANCISCO DE ASSIS ENCANTO E TERNURA

FRANCISCO DE ASSIS

Há oito séculos, nasceu, na cidade de Assis, em Itália, S. Francisco de Assis, o Pobrezinho.
Escolhido e guiado pelo espírito do Senhor, viveu uma das mais extraordinárias experiências de Deus, em todos os tempos da vida cristã.
A sua vida foi mensagem salvadora para os homens e a igreja da sua época, promovendo a revolução não violenta nas mentalidades de agir dos seus contemporâneos
Ainda hoje, o nosso povo recorda S. Francisco de Assis como um homem pobre, como um construtor da paz e como o cantor da criação.
É grato para todos falar do assunto da paz, porque vivemos num tempo de inquietação e angústia, mesmo de guerra em algumas partes do mundo. Pessoalmente penso que um dos dons maiores que Deus pode dar ao homem, é o dom da paz.
S. Francisco construiu a paz com paciência e teve como único desejo conquistar amigos para, juntos, construírem um mundo mais justo, mais agradável a Deus e mais benéfico para os homens.
Pólo de atracção para inumeráveis seguidores do seu ideal e venerado por crentes e incrédulos, ele continua presente no meio das grandezas e misérias da nossa geração. Arauto do Grande Rei, vem trazer a mensagem da paz e do bem; poeta universal, na terra paladino da fraternidade, S. Francisco é profeta dos valores eternos, mensageiro da verdadeira alegria e da reconciliação entre os homens. Nos vaivéns da história, os séculos não apagam o clarão da santidade nem o fulgor da figura do profeta da Esperança, mas ficou o seu ideal e carisma a apontar o futuro, porque a alegria do mundo deixou-lhes na memória o paladar amargo duma tristeza imensa. No seu coração ecoavam apelos do Evangelho. Francisco despido das vaidades do mundo, segue alguém que lhe dá coragem despojado, coberto por esmola, Francisco alegra-se por ter a Deus por seu Pai e sente-se feliz por ser um homem livre.
Foi na cruz que S. Francisco aprendeu a razão da sua vida, quando um dia o crucifixo de S. Damião lhe falou. Depois começou a restaurar as paredes da velha igrejinha, cuida de leprosos, ama a pobreza e com alegria a trata como noiva da sua vida. Arrastado pelo espírito, sonha ser grande à medida do Evangelho e para tanto decide ser de todos o menor. Em tudo quer imitar o Senhor da Eterna Glória.
S. Francisco iluminado por Deus, perscruta o mais sublime segredo das criaturas e canta-lhes o cântico da criação uma atitude de encanto a visão que tem do Universo desde o Mistério da Encarnação.
S. Francisco a tudo chamava por irmão:
Irmão Sol, de Deus Imagem,
Irmã Lua, Irmãs Estrelas,
Irmão Vento e todo o Tempo,
Irmã Água, humilde e casta,
Irmão Fogo, belo e forte,
Irmã Terra, nossa Mãe,
Irmãs Flores, Irmãos Frutos,
Irmã Vida, Irmã Morte... todos vós sois filhos de Deus! Se todos existimos só por Deus e para Deus, louvai o Senhor comigo!
A cegueira de S. Francisco encheu o mundo de luz. Em tudo via, para além das aparências, a presença do Senhor.
S. Francisco amava com diligência os irmãos que Deus lhe dava para a sua Ordem. Foi assim que deixou na história a sombra tecida de luz.
Do cimo do Alverne foi-lhe dado a contemplar, estático, a Cristo que na sua carne o coroou com os estigmas de um novo Cristo.
Vem S. Francisco, Vem outra vez, ensinar aos homens a Paz e o Bem.

Fr. José Jesus Cardoso, OFM.

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