quinta-feira, 12 de julho de 2007
FORMAÇÃO PERMANENTE
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quarta-feira, 11 de julho de 2007
A SEGUIR HÁ MORTE DE S. FRANCISCO
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segunda-feira, 9 de julho de 2007
Paciência, meus irmãos.
Este é o grande segredo para que vençamos na vida. Ser paciente é saber esperar tudo no momento certo. Seja paciente com os outros e verá que tudo pode mudar na vida.Às vezes, nós descontrolamo-nos com algo ou alguém e quem é que perde? Nós.Quantas chances tivemos de ficar quietos e não as aproveitamos. Nós irritamo-nos, nós descontrolamo-nos e ferimos muito as pessoas. Dissemos o que não queríamos dizer. Falamos quando deveríamos ter ficado calados.Quando ficar irritado, controle-se, acalme-se, lembre-se que tudo passa.Imagine como nós ficamos desfigurados quando perdemos a razão. às vezes, por tão pouca coisa.Pense no seu coração. Agitado, nervoso, acelerado, por pequenos problemas que logo passarão.Se você estiver quase a perder o controle conte até 10. Ou até 20. Até 100 se precisar. Nada é mais importante que ter paz, que ter calma.Antes de perdermos a paciência temos que nos lembrar que sempre temos um pouco de culpa também. Se algo caiu e partiu, caiu porquê?Se alguém brigou contigo, brigou porquê?Temos que reflectir antes de tomar qualquer posição.Quem sofre mais com a falta de paciência és tu. E só depende de ti cultivar a paciência.Tente. O resto entregua nas mãos de Deus.
Fr. José Jesus Cardoso,OFM
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quinta-feira, 5 de julho de 2007
SOMOS IRMÃOS
Não basta dizer que somos frades, pois somos Frades menores (RB 1,1; RnB 6,3). A menoridade constitui a forma concreta que qualifica o nosso relacionamento fraterno e a prática de nossos ministérios, sobretudo o ministério ordenado. Alguns exercem o próprio ministério como ministros ordenados, outros como leigos, mas todos somos Frades menores. “Por isso, na caridade que é Deus – implora nosso Pai São Francisco –, suplico a todos os meus irmãos que pregam, que rezam e que trabalham, tanto aos clérigos quanto aos leigos, que se esforcem por serem humildes em tudo” (RnB 17,5). O adjectivo “menor”, que Francisco tira do Evangelho (Mt 20,25-27; Lc 22,26; citados na RnB 5,9-12), é um adjectivo de relação: somos menores em relação a alguém. A menoridade é uma aposta pessoal, para que nada, em nós, dificulte a epifania do outro. É nosso dever “tirarmos as sandálias” diante do mistério do outro no qual o Mistério tem sua epifania (cf. Ex 3,5). O modelo da menoridade é Cristo, que “não se apegou à sua igualdade com Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo...” (Fl 2,6-11). Essa identidade de menores em relação a cada criatura coloca-nos diante de uma permanente exigência moral que tem raízes muito antigas: “devem os irmãos rever-se espiritual e diligentemente e honrar-se mutuamente sem murmuração” (RnB 7,15). E Francisco não teme insistir: “E sejam modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens; não julguem, não condenem; e como diz o Senhor, não considerem os mínimos pecados dos outros, meditem muito mais sobre os próprios na amargura de sua alma” (RnB 11,9-12). Nossa tradição é firme e abundante em proteger a dignidade do outro a partir de uma menoridade pessoalmente assumida, como caminho de salvação comunitária.
Fr. JJC. ofm.
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VIDA FRATERNA
O cuidado pela vida fratern.A troca de experiências convenceu-nos de que nossa Fraternidade necessita de uma atenção especial de nossa parte. É realmente uma prioridade para nossa vida, sobretudo hoje, num mundo ferido pela fragmentação e pelas divisões. As divisões não são estranhas à nossa própria vida fraterna e, por isso, o cuidado pela Fraternidade, muitas vezes, tem necessidade de encarnar-se em gestos de perdão recíproco e em caminhos de comunhão (RnB 5,7-8; 20; RB 10). Em quase todos os nossos encontros repetimos que devemos prestar mais atenção à maturidade humana dos Irmãos, pois muitos problemas nas relações fraternas estão ligados à nossa fragilidade
32. Insistiu-se especialmente na necessidade de ajudar os Guardiães e os Ministros no serviço de animação da Fraternidade. O Capítulo local já é um bom instrumento em nosso poder para partilhar a fé e a fraternidade. Cresce a necessidade de encontrarmos novos momentos e formas diferentes de serviço recíproco, para partilhar e celebrar a vida em todas as suas dimensões. A vida em fraternidade exige um acompanhamento e uma atenção materna, não só na formação inicial, mas durante toda a vida.
Fr. JJC,ofm.
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RELIGIOSOS FRANCISCANOS ////////////
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terça-feira, 3 de julho de 2007
ITENERÂNCIA
O ser itinerantes, peregrinos e forasteiros neste mundo, encontra a sua força na fé em Cristo, Senhor da história, que se manifestará plenamente no fim dos tempos para julgar a todos segundo a lei do amor (cf. Mt 25,31-46). Essa tensão rumo ao cumprimento último, além de não nos afastar da história, orienta concretamente a nossa vida e nos liberta da idolatria da possessão imediata, da tentação do ter do aparecer, do sucesso e do apego às posições alcançadas, empurrando-nos, ao contrário, a reconhecer e servir humildemente Cristo nos nossos irmãos e especialmente nos necessitados. A exemplo de Francisco, que não queria que coisa alguma pudesse ser dita ‘sua’ neste mundo, cresçamos na disponibilidade cordial à imprevisibilidade de Deus, maior que todos os nossos projectos, e testemunhemos a todos a alegria de colocar nEle a nossa esperança, mostrando-nos atentos às necessidades de todos.
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ATITUDE DOS AMIGOS DE DEUS
Fr. José Jesus Cardoso, OFM.
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domingo, 1 de julho de 2007
AUTORIDADE FRATERNA
21. Lembrados das Admoestações de Francisco (cf. Adm 3 e 4), da Carta a um Ministro e da Carta a Frei Leão, alimentemos a consciência de que o exercício dos ministérios fraternos é uma constante provocação ao crescimento dos indivíduos e da fraternidade numa liberdade comprometida no seguimento de Cristo. A tarefa do ministério fraterno favorecer o crescimento da responsabilidade pessoal na vida fraterna, promove e sustenta a unidade e a comunhão entre os irmãos, reconhece os dons presentes entre nós estimulando o amor recíproco e inclusive no que diz respeito a todos os que se encontram a encorajar os irmãos no seu caminho de conformação com Cristo humilde e pobre.Nesse sentido, os ministros favoreçam de todos os modos o discernimento comum da vontade de Deus, a co-responsabilidade, o diálogo fraterno, a programação partilhada, a subsidiariedade e a solidariedade. O instrumento fundamental e irrenunciável para isso deve ser o capítulo local. E promovam, ainda, a escuta dos irmãos, a caminhada do caminho de cada um recordando as palavras com as quais Francisco descrevia os ministérios fraternos: visitar, exortar, admoestar e corrigir (cf. 2Rg 10,1).Os que são colocados nos cargos de autoridade sejam em tudo e por tudo ministros e servos dos irmãos, sem dominar nas relações fraternas, evitando toda parcialidade. No espírito do serviço recíproco, não se apropriem dos cargos e manifestem activamente aquele sadio desapego da própria função que torna possível o serviço desinteressado, recordando quanto foi afirmado por Francisco.(cf.Adm4).Faz parte do espírito
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TEU AMOR É A MINHA PAZ
FOGO DE AMOR·
O tempo que me dás vai-se escoando na minha história, sem que o fogo da Tua graça me incendeie a alma, até que queime o chão do meu coração. Olho para trás e não vejo, como queria ver as marcas do teu fogo, nas marcas que vou deixando. No fundo tenho medo desse lume que arde sem se ver, mas que queima de verdade a ponto de consumir uma vida inteira. Aquelas vidas que assim se deixaram devorar por este fogo, são hoje sinais que me são dados de como Te fazes presença, na idêntica humanidade como eu. Tenho medo de me queimar, ainda que saiba de quantas folhas secas eu tenho, à espera de fazer essa fogueira que consome o que não presta e deixa espaço para que a minha vida se afirme em chama de lume novo. É de matéria fraca de que eu sou feito. Pobre pecador. É por esta pobreza de alma que Cristo tem de passar. Grande és Tu Senhor, que do nada fazes tudo. O Fogo da tua graça é a minha esperança e a misericórdia do Teu amor é a minha paz.
Lisboa, 02/02/2007.
Frei José de Jesus Cardoso, ofm.
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Alegria Franciscana
Porém, há situações em que as palavras são necessárias. S. Pedro diz isso muito bem: «Estai sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça» (1 Pedro 3,15). É claro que falar de um amor íntimo requer muita sensibilidade e, por vezes, é difícil encontrar as palavras correctas, especialmente em situações em que a fé é fortemente posta em questão. Jesus tinha consciência disso e disse aos seus discípulos: «Quando vos levarem (…) às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, pois o Espírito Santo vos ensinará, no momento próprio, o que deveis dizer» (Lucas 12,11-). São Francisco de Assis , assim foi e em tudo via a mão de Deus.
Publicada por José de Jesus Cardoso à(s) 9:35 da manhã 1 comentários