Viver na presença de Deus é sentir-nos em Suas Mãos.
É sentirmo-nos em atitude de viagem, como Abraão e Moisés que deixaram a terra para servir a Deus. A vida de cada um de nós é uma viagem, logo a partir do nosso nascimento até ao fim da vida. Assim é tudo desde que começa até que acaba. O ser humano sempre foi assim.O franciscano, homem de aventura, deve viver nesta atitude interior desabrochando a vida como caminho do seu próprio ser. A voz de Deus, continua a chamar.
A vida, se é uma viagem, porque não transformá-la numa vida santa? Porque não fazer das nossas vidas um modelo desta viagem na presença de Deus?Abraão, Moisés, Maria, S. Francisco de Assis e muitos outros santos optaram por esta viagem. Todos eles têm pontos em comum. Todos eles tiveram e viveram dificuldades como nós.Qual é a nossa experiência de viagem?Como nos colocamos no sentido de uma vida que passa? A morte é o encontro com Deus e o fim da nossa viagem.Não podemos ficar satisfeitos com a vida que temos. É uma obrigação melhorá-la sempre como recorda S. Bernardo ao dizer que: “quem não vai para a frente vai para traz”. Por isso o franciscano deve interrogar-se e colocar-se no sentido da vida na presença de Deus e num empenhamento contínuo, em realidade, para que o mundo que nos rodeia veja o dom de Deus e o dom da vida que Ele nos deu e a partilhámos em comum, porque podemos correr o risco de cair no nosso projecto pessoal.
Fr. José de Jesus Cardoso, ofm
domingo, 25 de março de 2007
NA PRESENÇA DE DEUS
Publicada por José de Jesus Cardoso à(s) 5:16 da tarde
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